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Os desafios da cobertura jornalística nos Jogos Olímpicos

Jornalista Sergio du Bocage explica a cobertura das emissoras de rádio

Quem acha que a tão disputada credencial com acesso às áreas onde acontecem os Jogos Olímpicos é um passe livre está enganado. Durante a conversa com o coordenador de esportes das Rádios EBC, Sergio du Bocage, no Bate-papo Ponto Com desta terça-feira(20), o que mais se ouviu foi a palavra “não”. Ele foi o convidado de Cadu Freitas para explicar, entre outras coisas, como será a cobertura das rádios públicas da EBC, na Rio 2016. A aluna de Jornalismo da UERJ, Daiane Batista dos Santos, que ajudou na condução das perguntas, ficou impressionada com a logística do trabalho. “Não imaginava que era tanta dificuldade, ainda mais sendo aqui no nosso país”, disse Daiane.

 

De acordo com Bocage, toda essa restrição tem uma explicação. “Uma cobertura como essa envolve um número enorme de veículos e profissionais. As nossas emissoras, por exemplo, vão acompanhar a participação brasileira, por opção. Não teríamos como estar em todos os lugares. Temos dez credenciais e o custo de colocar um repórter em cada ginásio é alto. O evento hoje é diferente de Seul, em 1988, quando fiz a cobertura. Tudo deixou de ser amador por conta da entrada de patrocinadores e virou um negócio”.

 

A cobertura das Rádios da EBC começa no dia 3 de agosto com transmissão dos jogos coletivos do Brasil e flashes especiais das equipes de esporte e jornalismo ao longo da programação.

 

Para saber mais, clique no player acima e ouça a íntegra do programa.



O Bate-papo Ponto Com vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, pela Rádio MEC AM Rio. Se preferir, ouça também o programa, ao vivo, aqui no link da Rádio MEC AM. Curta a nossa página no Facebook.



Criado em 20/07/2016 - 21:40 e atualizado em 20/07/2016 - 19:12