Rubéola e sarampo contribuem para aumento de mortalidade infantil em Tabatinga

O Repórter Solimões, da Rádio Nacional do Alto Solimões, recebe a gerente de vigilância epidemiológica em Tabatinga, enfermeira Clarice Pereira, para falar sobre a mortalidade infantil na região.

Segundo a enfermeira, o índice de mortalidade infantil em Tabatinga foi de 22,79% em 2018, índice considerado muito alto em comparação com o restante do País. Ela explica também que doenças como rubéola e sarampo são as que mais atingem doenças que estão desnutridas, com baixo peso e que essas crianças são as que mais morrem por serem mais vulneráveis.

"Infelizmente, nosso município não está numa situação muito confortável em relação aos óbitos infantis. No ano passado, a gente teve 38 óbitos de menores de 18 anos. Isso é muito alto. Então a nossa preocupação na cidade é principalmente em relação a isso", ressalta.

A gerente de vigilância epidemiológica também destacou o trabalho de prevenção de doenças, especialmente o bloqueio vacinal feito quando há casos suspeitos de sarampo, por exemplo. Ela pediu que as pessoas fiquem atentas os sintomas do sarampo e da rubéola para evitar confundir com outras doenças.

Além disso, a especialista alerta que subiu para 677 o número de casos confirmados de sarampo no Brasil em 2018, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Roraima e Amazonas concentram a maioria dos casos. Roraima  tem 216 ocorrências e Amazonas, 444.

Ouça a entrevista no player abaixo: