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Bossamoderna destaca a relação entre anjos e demônios

Repertório conta com composições de Sandra de Sá, Jorge Ben e Raul Seixas que abordam estes dois universos

Bossamoderna

No AR em 13/08/2017 - 22:00

O Bossamoderna deste domingo (13) apresenta o tema “Anjos e Demônios", com músicas que abordam estes dois universos. No repertório, canções como “Demônio Colorido”, de Sandra de Sá, e “Eu sou eu, Nicurí é o diabo”, de Raul Seixas, além de contar com obras de outros grandes nomes da música brasileira como: Alceu Valência, Belchior, Dorival e Danilo Caymmi, entre outros.

Ouça o programa na íntegra:

 

O programa começa com uma parceria do poeta Antonio Carlos de Brito com a compositora Sueli Costa, que fez uma auto descoberta: “Dentro de mim mora um anjo”, em gravação do disco que levou seu nome, em 1975.

Já Sandra de Sá, por sua vez, contracena com seu autoral “Demônio colorido”, composição dela, de 1980.

Outro carioca, Jorge Bem, também comemora seu achado numa espiral de violinos, violão, poesia e ritmo sob um arranjo etéreo de Rogério Duprat: “Descobri que eu sou um anjo”, faixa do disco “Jorge Ben”, de 1968.

Já o baiano Raul Santos Seixas, anarquista do rock com elementos de MPB, faz parte da seleção musical desta edição do Bossamonderna, com “Eu sou eu, Nicurí é o diabo”, de seu começo de carreira, ainda na era dos festivais, em 1971.

O pernambucano de São Bento do Una, Alceu Valença, está presente nesta edição com o vertiginoso frevo “Anjo avesso”, do conterrâneo Carlos Fernando, de Caruaru, faixa título do disco de Alceu Valença de 1983.

 Do Ceará, vem o mítico Belchior, que faleceu em abril de 2017. Com ele, apresentamos “Como o diabo gosta” em faixa de seu disco icônico, “Alucinação”, de 1976.

Parceria de pai e filho, Dorival e Danilo Caymmi, “O Anjo da noite” foi gravado pela cantora Jussara Silveira, a obra faz parte da faixa do disco “Canções de Caymmi”, de Jussara Silveira, de 1998.

O programa também destaca a composição “Diabo”, da cantora paulista Ana Cañas, que faz parte da faixa de seu disco “Volta”, de 2013. Como contraponto, Tarik de Souza, apresenta o épico samba “Anjo da Velha Guarda”, de Moacyr Luz e Aldir Blanc, na voz de Moacyr, homenagem às Velhas Guardas das escolas de samba, de Moacyr Luz e Aldir Blanc, faixa do disco de Moacyr, “Mandingueiro”, de 1998.

Vanguardistas paulistas de gerações diferentes, Kiko Dinucci e Ná Ozzetti instalam nesta edição do Bossamoderna o “Inferno particular”, composição de Kiko, faixa de seu disco “Cortes curtos”. Outra obra de destaque do compositor é o “Anjo protetor”, reverenciado por Paula Souto em seu disco “Toda sorte do mundo”, de 2016.

Chico César, paraibano de Catolé do Rocha, incensa o seu “Anjo da vanguarda”, faixa de seu disco de estreia “Cuscuz clã”, de 1996.

O Bossamoderna destaca também o grupo “Isca de Polícia”, formado por Itamar Assumpção em plena vanguarda paulista, que destila sua “Atração pelo diabo”, de Paulo Lepetit e Carlos Rennó, faixa do disco “Isca”, de 2017.

Por sua vez, a carioca Joyce Moreno decanta o ecumênico “Choro do anjo”, faixa de seu disco “Tudo”, de 2013.

Esta edição do Bossamoderna termina apresentando uma disputa: “A peleja do diabo com o dono do céu”, de Zé Ramalho, faixa título do segundo disco de Zé Ramalho, lançado em 1979.

Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h pelas Rádios MEC AM e FM com reprise toda quarta às 21h na MEC AM. 

Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.

Criado em 11/08/2017 - 08:00 - Episódio Anjos e demônios

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