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Bossamoderna continua homenagem a Luiz Melodia

O programa faz mais um tributo a este grande ícone da música brasileira

Bossamoderna

No AR em 08/10/2017 - 22:00

O Bossamoderna deste domingo (08) é o último programa em homenagem ao grande Luiz Melodia, que morreu em agosto passado, aos 66 anos.

Esta edição começa com outro contemporâneo dele que o celebrou em uma música ainda em vida. Do capixaba Sérgio Sampaio, “Doce Melodia”, com participação do homenageado. A obra foi lançada no disco de Sérgio Sampaio, “Sinceramente”, de 1982.

Caetano Veloso revisitou um clássico do estilo peculiar de Luiz Melodia, “Magrelinha”, em faixa do disco “Noites do Norte ao vivo”, de Caetano Veloso, de 2001.

Em seu épico álbum do “Cóccix até o pescoço”, de 2002, Elza Soares levou o choro de Luiz Melodia, “Fadas”, para o compasso do tango.

Intérprete e atriz que se identificou com a obra de Luiz Melodia e dedicou a ele e a Jards Macalé seu tributo “Negra Melodia”, de 2011, Zezé Motta defende a tese: “O sangue não nega”, de Melodia e Ricardo Augusto.

“Nas minhas veias corre sangue a batucar”, defendeu o compositor que foi criticado por não honrar a herança do samba de sua procedência, o morro de São Carlos e o bairro do Estácio. Logo ele, um legítimo “Poeta do morro”, como canta ao lado de um dos maiores sambistas contemporâneos, Zeca Pagodinho, em parceria de Luiz Melodia com Luiz Carlos e Ruizinho, em faixa do disco “Luiz Melodia convida ao vivo”, de 2002.

Grande intérprete capaz de apropriar-se de clássicos alheios, Melodia reafirma sua posição em “A voz do morro”, de Zé Kéti, lançada por Jorge Goulart, em 1955, em faixa do disco, “Mico de circo”, de 1978.

Estupenda cantora, que como Melodia tornava suas composições alheias, Cássia Eller atesta mais uma vez sua afinidade com o homenageado do Bossamoderna desta semana em “Esse filme eu já vi”, em faixa do disco “Com você, meu mundo ficaria completo”, de 1999.

A paulistana Zizi Possi faz decolar o “Pássaro sem ninho”, parceria de Melodia com Ricardo Augusto, em faixa do disco “Dê um rolê”, de Zizi Possi, de 1984.

Mais uma cantora homenageia Melodia: a mineira baiana Jussara Silveira em “Congênito”, composição de 1976, em faixa do disco que levou seu nome, em 1996.

Já soulwoman carioca Sandra de Sá canta “Amor meu”, de Melodia e Ricardo Augusto, em faixa do disco “Sandra Sá”, de 1982.

À frente do grupo A Parede, e do Monobloco, o compositor e cantor carioca Pedro Luís endossa o Melodia: “Hoje e amanhã não saio de casa”, em faixa do disco “Tempo de menino”, de 2011.

Mais um cover de canção alheia notabilizou Melodia e reciclou o sucesso: “Codinome beija flor”, de Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias, que ele gravou em 1991, e fez parte da trilha sonora da novela “O dono do mundo”, da TV Globo.

A paulistana Klebi Nori também aproveitou o arsenal farpado de Melodia: “Salve linda canção sem esperança”, composição dele, de 1974, em faixa do disco “Klebi Nori ao vivo”, de 2011.

Clique no player abaixo e ouça o Bossamoderna.

 

Neta de Vinicius de Moraes, a carioca Mariana de Moraes embarca no deslizante “Veleiro azul”, de Luiz Melodia e Rubia Mattos, composição de 1976, em faixa do disco “Desejo”, de Mariana de Moraes, de 2014.

E esta segunda edição do Bossamoderna em homenagem a Luiz Melodia fecha com uma faixa de seu derradeiro álbum “Zerima”, de 2014, “Dor de carnaval”, que ele gravou num belo dueto com a cantora paulista Céu.

Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h pelas rádios MEC AM e MEC FM com reprise toda quarta às 21h na MEC AM. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.

 

Criado em 04/10/2017 - 10:45 - Episódio Luiz Melodia 02

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