Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Bossamoderna inicia série de programas sobre a Bossa Nova

Movimento completa 60 anos em 2018

Bossamoderna

No AR em 08/04/2018 - 22:00

O Bossamoderna deste domingo (08) começa uma série de programas em homenagem aos 60 anos da Bossa Nova. O movimento introduziu procedimentos de vanguarda na MPB tradicional com acordes alterados, alta elaboração harmônica, liberdade rítmica e improviso instrumental.

O programa começa com “Chega de saudade”, dos cariocas Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Esta edição apresenta a música, lançada ainda na época do single de 78 rotações por minuto, na voz do baiano de Juazeiro, João Gilberto. Na face B, o próprio João assina “Bim bom”, uma revisão do estilo regional que dominava o país em processo de urbanização, durante o governo desenvolvimentista do mineiro, Juscelino Kubitschek.

Esta edição traz também o carioca Farnésio Dutra e Silva, o Dick Farney, que gravou o samba canção “Copacabana”, de João de Barro e Alberto Ribeiro. A obra foi o marco inicial para as mudanças na Música Popular Brasileira.

O Bossamoderna desta semana conta com a participação de Lúcio Ciribelli Alves em seu repertório. Esta edição destaca “Sábado em Copacabana”, obra de Dorival Caymmi, na voz de Lúcio, em gravação de 1951.

João Donato faz parte desta edição com a música “Minha saudade”, um dos primeiros temas da Bossa Nova. O programa apresenta a obra em gravação de 1955.

Esta edição destaca também o carioca, Johnny Alf, que lançou o seu primeiro disco em 1953. Ele teve quatro músicas do seu CD, que foram gravadas pela rainha do rádio, Mary Gonçalves.  O programa desta semana apresenta “O que é amar”, na voz de Mary. Embora tenha estreado como cantor em 1953, só três anos depois, Johnny Alf conseguiu exibir seu talento extraordinário de pioneiro da bossa, na irreverente obra “Rapaz de bem”.

O Bossamoderna apresenta nesta edição, a música “Teresa da Praia”. A composição de Tom Jobim e Billy Blanco uniu a dupla de ídolos Dick Farney e Lúcio Alves em 1954.

A cantora carioca Sylvia Telles faz parte desta edição com a obra “Foi a noite”. A composição de Tom Jobim e Newton Mendonça foi considerada por alguns historiadores o ponto de partida da Bossa Nova.

O violonista e compositor carioca, Carlos Lyra também militava na implantação da Bossa Nova, desde seus primórdios. O programa destaca a obra “Canção que morrer no ar”, composição de Carlos Lyra feita em parceria com Ronaldo Bôscoli.

Outro parceiro de Ronaldo Bôscoli na música foi Roberto Menescal. A dupla compôs diversos clássicos. Esta edição apresenta “O barquinho” na voz de Maysa em gravação de 1961.

O compositor Chico Feitosa foi mais um companheiro de Bôscoli durante a sua carreira musical. O Bossamoderna destaca da dupla, a obra “Fim de noite”, na voz de Alaíde Costa, em faixa do disco “Alaíde Costa canta suavemente”, de 1960.

Esta edição traz mais um baluarte da Bossa Nova. O violonista, compositor e arranjador, Oscar Castro Neves formou um conjunto instrumental junto com seus irmãos. O programa desta semana destaca a composição “Chora tua tristeza”, feita por Oscar no início da Bossa Nova.

Outro destaque desta edição sobre os 60 anos da Bossa Nova é o disco “Canção do amor demais”, de 1958, lançado por Elizeth Cardoso. O CD conta com diversas composições de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, uma delas é a obra “Outra vez” de Tom Jobim. O Bossamoderna apresenta a música na voz de Elizeth. 

O programa traz também outro disco nesta edição, desta vez o CD em destaque é “Por toda a minha vida” de Lenita Bruno. O Bossamoderna conta no seu repertório com a “Valsa de Orfeu”, de Vinicius de Moraes, na voz de Lenita.

O revolucionário violonista paulistano, Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, faz parte desta edição com a obra “Duas contas”. O programa apresenta a música na voz do cantor, Tito Madi.

O Bossamoderna destaca também nesta edição sobre os 60 anos da Bossa Nova, o conjunto vocal “Os Cariocas”, fundado pelos irmãos paraenses, Severino Filho e Ismael Neto. Esta edição apresenta “Adeus América”, de Geraldo Jaques e Haroldo Barbosa, na interpretação do conjunto “Os Cariocas”.

O programa termina com o cantor carioca Mário Reis apresentando a obra “O grande amor”, de Tom Jobim e Vinicius Moraes, em seu disco “Canta suas criações em Hi-Fi”, de 1960.

Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h pelas Rádios MEC AM e FM com reprise toda quarta às 21h na MEC AM. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.

Criado em 06/04/2018 - 08:00 - Episódio 60 anos da Bossa Nova

Mais do programa