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Preço do milho permanece elevado no Brasil

Argemiro Brum fala dos preços dos principais produtos agrícolas no quadro No “Mercado e Cotações”

Brasil Rural

No AR em 04/09/2018 - 09:20

O Brasil Rural desta terça (04) entrevista o professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Argemiro Brum, no quadro “Mercado e Cotações”. Ele analisa o cenário da semana para o feijão, arroz, milho, soja e carnes.

De acordo com o professor, o plantio do arroz começa em setembro no Rio Grande do Sul, mas colheira da da safra oficial inicia só em março de 2019.

“As primeiras projeções dão conta de que a área destinada ao cultivo do arroz no estado gaúcho pode recuar até 10%. Isso deverá acontecer em função da dificuldade de acesso ao crédito para muitos agricultores, além da perspectiva do aumento de 20% dos cursos de produção”, explica Argemiro.

 

Sobre o feijão-carioca, o especialista informa que o saco de 60 Kg foi negociado por R$ 105,00 em Goiás. E destaca que “parece surgir luz no fim do túnel, resta saber o tamanho do túnel a ser percorrido”, comenta o economista, se referindo à reação dos preços.

Ele lembra ainda que o mercado do feijão já esteve pior e agora começa uma lenta reação. O feijão preto ficou em R$ 130,00 em boa parte da região Sul.

Segundo o professor, a bolsa encerrou o mês de agosto com cotações bem baixas, as menores em 10 anos. O Clima, as negociações entre China e Eua e a febre suína na China contribuíram para essa baixa.

Já as cotações do milho, na bolsa em Chicago, nos Estados Unidos, caíram um pouco. Mas no Brasil, os preços permaneceram elevados, com os lotes entre R$ 43,00 e 43,50 em Videira, em Santa Catarina.

​Sobre o mercado das carnes e o mercado suíno, o economista ressalta que a cotação se estabilizou e existe um cenário positivo para o Brasil. Devido à febre suína, o abate em massa será necessário e isso fortalecerá a exportação do Brasil.

"No caso do frango, o mercado se manteve estável nesta virada de mês, com preços médios um pouco melhores o que os de meses anteriores, porém, ainda aquém do necessário para cobrir os custos de produção", acrescenta o professor.

 

Ouça a entrevista no player abaixo:


Brasil Rural vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional do Rio de Janeiro; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia.

 

Criado em 04/09/2018 - 09:36

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