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Rotas migratórias de peixe podem ser prejudicadas por hidrelétricas

Professor fala do estudo feito pela Universidade Federal do Oeste do Pará a partir de informações coletadas junto a 270 pescadores

Brasil Rural

No AR em 28/02/2019 - 08:36

O Brasil Rural desta quinta-feira (25) entrevista Gustavo Hallwass, professor da Universidade Federal do Oeste do Pará, que fala sobre um estudo que constatou possíveis prejuízos nas rotas migratórias de peixes em função das hidrelétricas no rio Tapajós.

Ele explica que as hidrelétricas são um obstáculo para os peixes, que precisam fazer a desova na cabeceira do rio. Como alternativa, existe uma espécie de escada, mas estudos mostram ineficiência dessas escadas, que se tornam, na verdade, armadilhas. Segundo Hallwass, “essas escadas não têm sido efetivas e eles [peixes] não chegam nem a subir”, afirma.

O professor comenta que a demanda na região amazônica é diferente, portanto, o fluxo de peixe é feito de forma distinta. Nesse contexto, foi feito um estudo no rio Tapajós, com o objetivo de investigar as rotas migratórias dos peixes para desova. A pesquisa com ajuda de 270 pescadores, em cerca de 150 quilômetros do rio Tapajós.

Segundo o professor, os pescadores conhecem os hábitos dos peixes e suas rotas migratórias, fornecendo informações sobre o repovoamento dos peixes em função das hidrelétricas.

Ouça a entrevista no player abaixo:

Brasil Rural vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional AM Rio; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia.

Criado em 28/02/2019 - 08:56

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