Terça-feira é dia de Mercado e Cotações e para apresentar o cenário da semana dos principais produtos agrícolas, o Brasil Rural entrevistou Argemiro Brum, professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí.
Argemiro explicou que a oferta de arroz a preços competitivos no Mercosul ajuda a manter as cotações gaúchas e catarinenses em um teto aproximado de R$ 44 a R$ 46 o saco de 50 kg. "Por outro lado, os produtores que têm arroz em depósito retiram o seu produto do mercado confiando em uma elevação dos preços no segundo semestre, na medida em que os estoques do segmento industrial se reduzem para atender ao consumo".
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Com relação ao feijão, o mercado não apresentou novidades. Segundo Argemiro, houve um bom volume de negócios em torno do feijão carioca, que variou entre R$ 170 e R$ 175 o saco de 60 kg. Já o feijão preto foi comercializado entre R$ 130 e R$ 140, também o saco de 60 kg.
O mercado do boi gordo apresentou preços estáveis no quilo vivo. De acordo com o professor, o anúncio do Ministério de Agricultura e Pecuária sobre a retomada da exportação de carne bovina para a China aqueceu o mercado e o episódio da vaca louca ficou superado e isolado no Mato Grosso.
"É uma ótima notícia, porque vai consolidando rapidamente a posição brasileira no mercado exportador de carnes", afirmou.
O economista falou, ainda, que em relação aos preços da carne suína, o bom desempenho das exportações continua elevando os preços do animal vivo e da própria carne suína. O quilo vivo foi negociado a R$ 5,44 em São Paulo e R$ 3,90 no Mato Grosso.
Já o frango registra alta.
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