Hoje é dia de Mercado e Cotações e o professor Argemiro Brum, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), falou ao Brasil Rural sobre o cenário dos principais produtos agrícolas nesta semana.
Neste mês, inicia-se no Rio Grande do Sul o plantio da nova safra do arroz. Segundo Argemiro, a crise no setor, que já dura cerca de três anos, deverá levar a uma redução na área semeada. A projeção é de que o Rio Grande do Sul diminua entre 5% e 10% sua área de plantio. Em termos de preço, o mercado inicia setembro estável. A média gaúcha registrou R$ 44, o saco de 50 kg, e no oeste da Bahia, R$ 48.
Quanto ao feijão, os produtores conseguiram fechar agosto com preços melhores do que o mesmo mês do ano passado. O feijão carioca variou entre R$120 e R$170 e o feijão preto entre R$110 e R$180 o saco de 60kg.
A constante ameaça de greve dos caminhoneiros no Brasil tem atrapalhado o mercado das carnes. "Sem entrar no mérito da greve, o efeito que ela provoca é uma das grandes preocupações do mercado", disse Argemiro.
Na maioria das praças, o boi gordo fechou em alta na última semana de agosto. Em Goiânia, a arroba foi negociada em R$ 140,50 e no Rio de Janeiro, em R$ 146,50.
Conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - CEPEA /ESALQ, mesmo com as recente baixas nas cotações da carne de frango, os preços do animal seguiram firmes na parcial de agosto. Em São Paulo, o preço do quilo vivo foi de R$ 3,30 e em Santa Catarina, R$ 2,35.
Ouça o Mercado e Cotações desta terça-feira (3):
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