O Brasil Rural desta quarta-feira (11) entrevistou Ilton Santos da Silva, professor de pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Positivo, que falou sobre um estudo que aponta que a folha de pitangueira pode ter princípios que ajudam a combater o Alzheimer. A doença atualmente não tem cura.
Ilton explicou que à medida que o Alzheimer vai progredindo, ele vai aumentando o prejuízo causado. "Com o avanço da doença, os esquecimentos vão se tornando maiores e, em estágios mais avançados, o paciente pode ter prejuízo também em funções motoras e fisiológicas", disse.
Diversos medicamentos são usados para retardar a doença. Mas o estudo realizado pelos pesquisadores em Biotecnologia da Universidade Positivo se debruçou na busca por substâncias de origem natural e com função neuroprotetora.
"A pitangueira é uma planta que possui algumas propriedades medicinais já bem conhecidas pra tratamento de distúrbios gastrointerstinais, associados ao metabolismo da glicose. Mas nós nunca vimos na literatura algo falando sobre o tratamento para doenças do sistema nervoso", disse.
Para investigar a hipótese, a equipe de pesquisa realizou diversos testes com ratos de laboratório, visando conectar o extrato da planta e o efeito neuroprotetor. Os resultados foram promissores.
Ilton esclareceu que os estudos ainda são iniciais e que, apesar das expectativas serem positivas, é necessário passar por diversas fases.
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