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Conheça mais algumas características da ópera, no Caderno de Música

No programa, o destaque para a origem deste gênero musical, com obras de Caccini, Monteverdi e Gluck

Caderno de Música

No AR em 02/08/2019 - 15:24

O Caderno de Música deste sábado (3) segue falando sobre as principais características da ópera, com destaque para a sua trajetória ao longo dos séculos. 

Ouça no player acima.

A ópera é um dos gêneros artísticos mais completos que existem. Ela é composta pela parte musical (feita por um compositor), e pelo libreto, que é a história da ópera, que poder ser adaptada ou original e é escrita pelo próprio compositor ou por um libretista exclusivo. E para ser executada, é necessária uma equipe técnica e artística responsável pelos cenários, figurinos, iluminação, além de dos cantores, instrumentistas, um maestro para a orquestra e outro para o coro, um diretor artístico e musical, entre diversos outros profissionais. 

A ópera surgiu na última década do século XVI, em Florença, na Itália, por influência de um grupo de intelectuais e compositores chamado Camerata Fiorentina. A obra “Dafne”, de Jacopo Peri, é a primeira ópera de que se tem notícia. Mas, como seu registro completo não resistiu ao tempo, a ópera “Eurídice”, de Peri e Caccini, passa a ser a primeira ópera de que se tem a partitura completa, podendo ser executada até hoje. 

Porém, o grande compositor de ópera de transição entre o período Renascentista e Barroco foi, sem dúvida, Claudio Monteverdi. Em sua primeira grande ópera, “Orfeo”, datada de 1607, Monteverdi conseguiu refletir em música toda a carga dramática do libreto baseado na lenda grega de mesmo nome. Para tanto, Monteverdi empregou solistas, coro e uma orquestra numerosa para os padrões da época, com cerca de 40 músicos. Por ter revolucionado a maneira de compor e apresentar uma ópera, muitos consideram Monteverdi como o verdadeiro Pai da Ópera, pelo menos da maneira como conhecemos o gênero hoje em dia.

Outro compositor importante para a consolidação da ópera foi Christoph Willibald Gluck com sua obra “Orfeu e Eurídice”. A importância de Gluck para história da ópera foi tamanha que ele é considerado o pai da chamada Segunda Reforma da Ópera, devido ao seu estilo composicional que consolidou o gênero e o elevou a um status maior no campo das artes.

Ouça o episódio anterior clicando aqui.

Conheça mais no Caderno de Música. Sábado, às 11h45, na MEC FM.

Tags:  ópera

Criado em 02/08/2019 - 15:24

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