Confira a edição mais recente do Festival Heidelberg Spring, no Concertos Deutsche Welle

Haydn, Bartok e a Europa ao mesmo tempo em unidade e diversidade. Como tudo isso se encaixa? É o que você irá descobrir no Concertos Deutsche Welle deste sábado (13), que traz a edição mais recente do festival Heidelberg Spring. 

Há cem anos, compositores como Bartok tinham muita curiosidade sobre raízes musicais. E não apenas as raízes de seus próprios países, mas também as de outras sociedades. Essa busca era por uma identidade nacional, claro, mas também dizia respeito à diversidade. E essas são duas grandes questões que também estão presentes no nosso tempo, independente de se desejar mais ou menos diversidade na sociedade. Fazendo uma pesquisa rápida sobre o festival Heidelberg Spring, podemos ver que o evento nitidamente toma um partido pró-diversidade. Como diz o organizador artístico Michael Gassmann, basta olhar a Orquestra de Câmara Mahler, que é constituída por músicos de mais de 20 países diferentes. Ainda segundo Gassman, “É loucura alguém que ama música clássica e que vá assistir à esta orquestra, sair do concerto dizendo algo contra imigrantes”. 

A Orquestra de Câmara Mahler foi fundada em 1997 e não tem diretor musical, então os próprios membros são livres para escolher os maestros e os solistas para os eventos em que irão se apresentar. O spalla Matthew Truscott chama a orquestra de “coletivo numérico” e diz que, apesar de parecer caótico, eles adotam uma preparação meticulosa para que tudo funcione bem. 

Nesse concerto, os músicos da Orquestra de Câmara Mahler e o maestro convidado François-Xavier Roth vieram com o violonista canadense Jean Guillaume Quérrà, artista residente nesta edição do festival Heidelberg Spring, e interpretam obras de Bartok e Haydn.

O Concertos Deutsche Welle vai ao ar neste sábado, às 17h, na MEC FM.