Brasil tem 39 milhões de pobres e miseráveis

Nesta edição do Em Conta você fica sabendo os detalhes da informação, que constam no banco de dados do Ipea, na internet, a respeito do aumento da população brasileira que sobrevive com menos de R$ 70 por mês.

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Na verdade, há dez anos que vem caindo o número de pobres e dos que sobrevivem abaixo da linha da pobreza, graças a programas como o Bolsa Família, que atende a 46 milhões de pessoas, ao custo anual de R$ 9 bilhões.

O Em Conta aborda, então, algumas saídas, como as mudanças fiscais aconselhadas para a África do Sul, pelo Banco Mundial, onde acontece o mesmo processo social, que, segundo o estudo, provoca déficit fiscal por causa dos custos na redistribuição de renda.

Na verdade, na definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), “miseráveis”, como são classificados nas pesquisas, são as pessoas que não conseguem as calorias suficientes, através dos alimentos, para ter uma sobrevivência básica.

O diretor-geral da FAO, José Graziano, que há dez anos era ministro de Combate à Fome no Brasil, também alerta para a necessidade de produção de alimentos que não sejam somente destinados à importação, destacando o papel da agricultura familiar.

No Trocando em Miúdo, o destaque são justamente os números do Ipea, em cima dos dados do IBGE, com relação ao aumento da pobreza extrema no Brasil.

O Em Conta– A Economia Que Você Entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40, na Rádio Nacional da Amazônia, e de 09h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões. A apresentação é de Eduardo Mamcasz.

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