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Consumidor brasileiro tem que se mobilizar mais, diz especialista da Proteste

A afirmação é da coordenadora Maria Inês Dolci, que participou do

Ao comparar a situação de defesa dos consumidores em vários países, que conheceu durante o Congresso Mundial de Associações de Defesa do Consumidor, a coordenadora institucional do Proteste - Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, diz na Entrevista de Valor do Em Conta de hoje (24) que chegou à seguinte conclusão:

 

“Nós pudemos perceber claramente que o Brasil tem uma lei que empodera o consumidor, mas as agências reguladoras são fracas, daí os abusos que os consumidores vêm sofrendo. Por isso, os brasileiros têm que se mobilizar mais, têm que exigir mais, e não se acomodarem, porque eles têm o poder para mudar as coisas”.

 

Ouça também:

 

Código de Defesa do Consumidor: projetos defendem atualização de normas

 

Três campanhas desenvolvidas pela Proteste - Associação de Consumidores foram mostradas aos participantes do Congresso Mundial. São elas:

 

1- Serviços de Internet - Mais de 150 mil medições feitas acusam, segundo a Proteste, que 60% dos consumidores não recebem o sinal de internet conforme foi contratado, ou seja, pagam mais e recebem menos.

2- Juros altos nos serviços financeiros - Segundo a coordenadora da Proteste, a exemplo de outros países, principalmente dos que estão em crise econômica, “falta transparência” na cobrança de juros, cada vez mais altos.

3- Segurança veicular - O Brasil ainda não tem um instrumento usado em muitos países, de maneira obrigatória. É o controle eletrônico de estabilização do veículo. Evitaria mais de 40% dos acidentes ocorridos.

 

Em cima disso, temos a reportagem de Mariana Ceratti, do Banco Mundial, através da Rádio ONU, falando do que é preciso ser feito para diminuir 1 milhão e 200 mil mortes que acontecem, a cada ano, em acidentes de trânsito, em todo mundo.

 

O Trocando em Miúdo, por sua vez, aponta os últimos números em cima de quase um milhão de vagas de emprego que foram fechadas desde o começo do ano. Para ouvir através da Radioagência Nacional, clique aqui.

 

A Entrevista de Valor pode ser ouvida, na íntegra, no player acima.

 

O Em Conta – A Economia Que Você Entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40, na Rádio Nacional da Amazônia, e de 10h40, na Rádio Nacional do Alto Solimões.

 

A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.

 

Continue participando: emconta@ebc.com.br



Criado em 24/11/2015 - 13:50 e atualizado em 25/11/2015 - 07:27