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Economia: inflação acumulada é maior na faixa de alta renda

Segundo o inventor do IPCAR (alta renda), professor Ricardo Couto, a

Em primeiro lugar, a informação. Inflação na faixa de alta renda, acima dos 30 salários-mínimos por mês, acumulada em doze meses, medida pelo IPCAR: 11,89%. E inflação da baixa renda, até 2,5 salários-mínimos de renda familiar, medida pelo IPC-01, da Fundação Getúlio Vargas: 10,67%. Enquanto isto, a inflação oficial, medido pelo IPCA, do IBGE: 9,49%.

 

Por isso, a produção do Em Conta, na Entrevista de Valor, convidou o professor de Finanças do Ibmec/MG, Ricardo Couto. Ele é o diretor da Versus Quantitative Finance e inventor do Índice de Preços ao Consumidor de Alta Renda (IPCAR), ou seja, da família que tem renda acima dos 30 salários-mínimos por mês. Só lembrando: o IPCA, do IBGE, mede a inflação na renda familiar de 1 a 40 salários-mínimos mensais.

 

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Por que mais um índice para acompanhar a inflação dos preços, neste caso, o das famílias de alta renda? Segundo o professor Ricardo Couto, a decisão de criar esses dados diferenciados é porque  “percebemos que a realidade de consumo da população que se encaixa nessa faixa é muito diferente".

 

Algumas diferenças que o IPCA não leva em conta e o IPCAR leva. As famílias de alta renda viajam mais para o exterior. Aí, por exemplo, a alta do dólar mexe mais. Outro exemplo: o item usado pelo IBGE na questão de ônibus urbano-transporte foi anulado. Gastos com empregados domésticos foram deslocados para valor do salário-mínimo.

 

Outra diferença no índice de inflação da alta renda é o peso dado aos gastos com educação. Representa, só ela, 20,5% do IPCAR, sendo de escolas e cursos particulares. No IPCA, este mesmo item tem o peso de 4,6%. O professor Ricardo Couto lembra que a alta renda costuma gastar mais do que as outras, principalmente em serviços. Justo o setor que tem sofrido, de um modo geral, mais pressão inflacionária.

 

Você está interessado em saber os detalhes deste índice que mede a inflação sofrida pelos ricos? Acesse agora ou baixe para ouvir quando quiser, no player acima, a Entrevista de Valor desta segunda-feira (9).

 

Já o Trocando em Miúdo de hoje mostra a pesquisa feita pelo Banco Mundial mostrando o tempo que se gasta em burocracia, inclusive na hora de pagar imposto em vários países do mundo. Aqui no Brasil, a pessoa gasta, a cada ano, para pagar imposto, 2.600 horas. A média nos países desenvolvidos é de 361 horas. Ouça a informação completa na nossa Radioagência Nacional, clicando aqui.

 

O Em Conta – A Economia Que Você Entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40, na Rádio Nacional da Amazônia, e de 10h40, na Rádio Nacional do Alto Solimões.

 

A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.

 

Continue participando: emconta@ebc.com.br



Criado em 09/11/2015 - 12:01 e atualizado em 09/11/2015 - 09:51