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Desigualdade salarial é o maior problema da mulher, diz coordenadora do Proteste

Na Entrevista de Valor, Maria Inês Dolci comenta sobre “os tipos de

A coordenadora institucional da Proteste-Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, participou do programa Em Conta sobre a Semana da Mulher.

 

A coordenadora reconhece que houve avanços nos direitos das mulheres. “Teve avanços que foram progredindo, mas ainda há países em que os direitos da mulher são desrespeitados, e muito, até mesmo aqui no Brasil, temos muitas conquistas que ainda estão faltando, sem contar que temos visto muita violência contra a mulher”, opina.

 

Sobre a igualdade salarial entre homem e mulher, na mesma função, e com a mesma capacidade profissional, a entrevistada garante que, aqui no Brasil, isso ainda não aconteceu. “Falta ainda acontecer porque existe diferença salarial entre homem e mulher para o mesmo cargo o que, pela Constituição, não pode acontecer porque se trata de uma forma de discriminação”. A coordenadora da Proteste admite que a desigualdade já diminuiu mas ainda é preciso continuar lutando por esta igualdade de direito.

 


Sobre os cinco “tipos de mulher”, abordados na entrevista, Maria Inês Dolci aponta, as conquistas e o que ainda falta.

 

A mulher em serviços de doméstica, por exemplo, teve a lei recente, com eSocial, mas agora está perdendo emprego por causa da crise na economia. Ou então tem a que não pode trabalhar porque não tem creche pública onde deixar os filhos.

 

Na parte da mulher grávida, a entrevistada aponta a conquista dos até seis meses de licença maternidade. Mas na oinião da coordenadora da Proteste, “a falta de ações de prevenção em gestantes e recém-nascidos, deixa a desejar”.

 

Maria Inês Dolci lembra a conquista para a mulher divorciada, ou separada, da guarda compartilhada dos filhos, imposta pelo juiz. Sobre a mulher idosa, a entrevistada cita a proteção da lei no caso da responsabilidade da família.

 

Ao responder a pergunta sobre a mulher consumidora, no sentido de brigar por seus direitos, a coordenadora da Proteste lembra que a mulher cada vez mais está atenta a seus direitos de consumidora, como ela pode interferir no mercado competitivo na busca de melhores preços, até porque, “a mulher, no final, é a responsável pela administração das finanças da família”, releva Maria Inês.

 

Já o Trocando em Miúdo começa a responder as dúvidas enviadas pelos ouvintes sobre a declaração do Imposto de Renda.

 

A dúvida desta quarta-feira(9) é sobre a declaração de uma pessoa que é autônoma e não sabe como preencher o rendimento recebido. A pergunta foi enviada pela ouvinte Ingrid Fernandes. Quem responde as dúvidas é o Francisco Pinto de Souza,  representante do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (SindiReceita). Para ouvir a de hoje, clique aqui.

 

Este Em Conta– a economia que você entende -  vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 na Rádio Nacional da Amazônia e de 10h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões.
A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.
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Criado em 09/03/2016 - 15:22 e atualizado em 09/03/2016 - 12:19