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Plantas da Amazônia ajudam a combater veneno de cobra

Os acidentes ofídicos afetam cerca de 420 mil pessoas no mundo

No programa Falando Francamente, Artemisa Azevedo conversou com a professora Rosa Mourão, orientadora da pesquisa que comprova a eficácia de plantas da Amazônia contra o veneno da jararaca.

 

A pesquisa começou em 2010. Foi desenvolvida com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), em parceria com o Instituto Butantã.

 

Os pesquisadores fizeram um levantamento para saber quais as plantas eram usadas pelas comunidades em caso de envenenamento. Depois coletaram as plantas pra fazer identificação e produziram três extratos com grande potencial para inibir alguns efeitos causados por veneno da cobra jararaca do norte. Os extratos já eram usados pela população em forma de chá, principalmente pelas comunidades ribeirinhas.

 

“Quando você começa uma pesquisa com o conhecimento tradicional, você gasta menos tempo no laboratório porque você já vai direcionado”, salienta a orientadora da pesquisa.

 

A professora Rosa Mourão reforça que o uso dessas plantas não substitui o soro antibotrópico. A pesquisa mostra que os extratos complementam o tratamento, diminui hemorragia local, evita a necrose, diminui a inflamação e a dor. “As plantas seriam uma complementação a soroterapia e não a substituição”, adverte a orientadora.

 

Um programa de variedades que é a companhia ideal nas tardes da região amazônica. Temas como saúde, saneamento e meio ambiente são destaques do programa que tem também os quadros Alô Doutor e Jornal da Previdência. Para completar, transmite as radionovelas que são a marca da emissora. Acompanhe o Falando Francamente, de segunda a sexta, às 15h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 13h (horário local), na Nacional do Alto Solimões!

 

Apresentação: Artemisa Azevedo



Criado em 29/08/2016 - 16:18 e atualizado em 29/08/2016 - 13:23