Com uma letra que ressalta rituais indígenas e a luta de populações tradicionais pela preservação das florestas, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense, do Rio de Janeiro, acabou incomodando setores ligados ao agronegócio.
O samba-enredo “Xingu, o clamor que vem da Floresta”, provocou manifestações de instituições como a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso. A instituição preferiu não conceder entrevistas sobre o assunto, mas publicou nota em que se mostra preocupada com a forma como a escola contextualizou a apresentação deste ano. Também critica as fantasias que, segundo a Federação, abordam negativamente aspectos da produção agrícola, como a ocupação das terras e a utilização de agrotóxicos.
A imperatriz Leopoldinense é considerada uma das mais tradicionais escolas de samba do carnaval carioca, com quase 60 anos de fundação e oito vezes campeã no Grupo Especial. Será a terceira escola a se apresentar na Sapucaí, no domingo, 26 de fevereiro.
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O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia.