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Estudo inédito traz informações do período pré-colonial na Amazônia

Materiais biológicos pertencem ao Museu Goeldi e foram encontrados em

Um levantamento inédito de ossadas humanas pode ajudar a entender a Amazônia pré-colonial. Os materiais biológicos pertencem ao Museu Goeldi e foram encontrados em de cerca 50 sítios arqueológicos de diferentes regiões da Amazônia.

 

A arqueóloga responsável pelo trabalho, Cláudia Cunha, explica que esses ossos já se estavam há muito tempo no museu. Mas que uma série de fatores fez com que eles não fossem estudados. "Desde o início do século passado até a década de 70, 80 havia o mito de que não havia material ósseo preservado na Amazônia. Então pouca gente se dedicou a estudar isso. Além do mais, no Brasil não existe curso de antropologia biológica. Existem cursos de arqueologia e um ou outro arqueólogo decide estudar ossos humanos. O meu curso, por exemplo, eu fiz em Coimbra”, explica.

 

Com o material coletado, o museu está construindo uma base de dados sobre a morfologia dentária original de populações ameríndias. Segundo a pesquisadora, a análise a partir da antropologia dentária é a que mais garante informações sobre populações e o passado: "Através dos dentes conseguimos estimativa de idade da morte bastante precisa para os não adultos. Conseguimos informações sobre o tipo de dieta que eles usavam, nível geral de estresse e saúde das populações e até informações culturais. Os dentes guardam informações gerais no que se refere à estética”

 

Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta quinta-feira (23): Amazonas investiga aumento de mortes por tuberculose no estado;  Pará intensifica ações de combate à febre amarela, após morte de macaco causada pela doença

 

O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.



Criado em 23/02/2017 - 11:33 e atualizado em 23/02/2017 - 11:00