Cheia do rio Amapari traz transtornos à população no Amapá

Três municípios do estado do Amapá estão sofrendo com a cheia do rio Amapari. Em Pedra Branca, sete famílias estão desabrigadas desde março. Isso porque elas saíram de suas casas no último pico do rio.

Neste mês elas iam retornar para suas moradias, mas foram impedidas por causa do aumento do nível do Amapari. De acordo com a Defesa Civil Estadual, todas estão recebendo o aluguel social custeado pelo estado.

No município de Serra do Navio, a prefeitura decretou situação de emergência. Apesar de não ter famílias desalojadas, a cheia prejudica as atividades econômicas dos ribeirinhos, explica o secretário executivo da Defesa Civil do Amapá, Janary Picanço.

Em Serra do Navio, o maior pico do rio, registrado no mês de março, ocorreu no último sábado, dia 28, chegando ao índice de 8,8 metros. Na última medição, na segunda-feira, dia 30, o rio permaneceu em alta, com índice de 8,6 metros. O nível de estabilidade do rio, em Serra do Navio, é de 4,9 metros.

Em Laranjal do Jari, quatro famílias foram removidas para um abrigo provisório montado na Associação Comercial do município.

Janary Picanço afirma que uma equipe formada por médicos e assistentes sociais irá percorrer os três municípios afetados. A iniciativa começa por Serra do Navio.

No Jornal da Amazônia 2ª Edição desta quinta-feira (2) tem também informações sobre a autorização do Ministério da Integração Nacional de transferência de cerca de R$ 580 mil para ações de assistência e reestabelecimento de serviços essenciais em municípios amazonenses em situação de emergência. As portarias estão publicadas na edição do Diário Oficia da União de hoje e beneficiam as cidades de Envira, Eirunepé e Tapauá. Ontem, a Defesa Civil do Amazonas enviou para Eirunepé a segunda remessa de alimentos, kits dormitórios e hipoclorito de sódio para purificar a água.

O Jornal da Amazônia 2ª Edição vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 12h20, na Rádio Nacional da Amazônia.