A Polícia Civil do Amazonas trabalha com duas linhas de investigação para apurar os homicídios ocorridos em Manaus no último fim de semana.
Trinta e quatro pessoas morreram vítimas de armas de fogo entre a última sexta e a madrugada dessa segunda-feira (20).
Uma das hipóteses seria uma possível represália de policiais militares pela morte do sargento Afonso Camacho na sexta-feira, na saída de um banco.
Os policiais também investigam a relação das mortes com a disputa de facções criminosas.
A maioria dos crimes tem as mesmas características, por isso o delegado-geral da Polícia Civil, Orlando Amaral, não descarta nenhuma das possibilidades:
"Identificamos que 16 destes crimes foram praticados com as mesmas características. Dois indivíduos numa motocicleta com o apoio de um carro. Daqui a pouco acontece outro homicídio em outro ponto da cidade com as mesmas características. Nós não podemos desconsiderar nenhuma coisa nem outra."
Ainda de acordo com o delegado, o caso é complexo e o sigilo das apurações é essencial para a conclusão das investigações.
Uma mulher chegou a se apresentar na Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações em Manaus, no último domingo. Ela teve suas imagens divulgadas na internet, como suposta autora do assassinato do policial. A mulher se declarou inocente e foi liberada.
A Polícia Militar reforçou o policiamento em Manaus, com cerca de quinhentos policiais. O efetivo está espalhado em diversos pontos da capital.
Saiba ainda nesta edição que o Centro de Controle de Zoonoses de Cuiabá, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, estaria sacrificando animais de rua sem comprovar a necessidade do ato. A denúncia é do Ministério Público do Estado do Mato Grosso que na última semana, ingressou com uma Ação Civil Pública para que o município tome providências imediatas e estabeleça uma política pública voltada para a proteção animal.
O Jornal da Amazônia 2ª Edição é uma produção da equipe de Radiojornalismo da EBC - Empresa Brasil de Comunicação.
Ouça a entrevista completa no player acima.
Onda de violência assusta Manaus