Desmatamento na Amazônia aumentou 16% entre agosto de 2014 a julho de 2015

Desmatamento na Amazônia aumentou 16% entre agosto de 2014 a julho de 2015. Os dados são do projeto de monitoramento do desflorestamento da Amazônia Legal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e foram apresentados nessa quinta- feira (26) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os dados mostram que de agosto de 2014 a julho de 2015 foram derrubados 5.831 quilômetros quadrados (km²) de floresta, enquanto na análise anterior a derrubada havia sido de 5.012 km².

O estado que mais foi desmatado foi o Amazonas com 54% de aumento, seguido por Mato Grosso com 40%, e Rondônia com 41%. Os aumentos levaram o Ibama a notificar os três estados para apresentarem em 60 dias os dados do desmatamento autorizado, essas informações serão confrontadas com os números do INPE para que o órgão possa impor as sanções previstas as áreas desmatadas ilegalmente.

Quanto aos demais estados da Amazônia, os estados do Acre, Amapá, Maranhão e Roraima apresentaram queda, e o Pará e o Tocantins ficaram instáveis. 

Com informações do Ministério do Meio Ambiente. 

O Jornal da Amazônia 2ª edição desta sexta-feira (27) traz ainda informações sobre a criação de uma comissão para analisar as emissões dos gases de efeito estufa com origem no desmatamento e na degradação florestal e propor medidas para reduzir a contaminação. Trata-se da Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal, a REDD+, que foi instituída por decreto pelo governo federal.

O colegiado deve promover a compatibilidade entre os Planos de Prevenção e Controle do Desmatamento, as políticas públicas relevantes para o alcance dos resultados de aumento de estoques de carbono florestal no Brasil e as obrigações do País dentro da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.