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Roraima registra mais de 1700 focos de incêndio em janeiro

O número se aproxima do total registrado no ano passado, quando pouco

Roraima registrou 1.754 focos de incêndio no mês de janeiro, de acordo com o levantamento do PrevFogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O número se aproxima do total registrado no ano passado, quando pouco mais de 2.060 focos atingiram o estado. A situação ainda pode piorar. 

 

O secretário executivo da Defesa Civil de Roraima, coronel Clediomar Ferreira, estima que a falta de chuvas devem durar até abril. Dos 15 municípios roraimenses, 13 decretaram situação de emergência por causa da estiagem. Segundo o coronel Clediomar Ferreira, o quadro mais grave está no Sul do estado. 

 

Para evitar a propagação dos incêndios florestais, a queima de pastagem está suspensa em Roraima. A seca no estado é resultado do fenômeno El Ninõ, que está mais intenso no país desde o segundo semestre do ano passado. O fenômeno tem provocado alterações climáticas em todo o território brasileiro, e em partes da Amazônia resultou na diminuição da quantidade de chuva e de umidade.

 

No Amazonas a influência do fenômeno também gerou aumento dos focos de incêndio. No primeiro mês de 2016, foram registrados 770 focos contra 35 no mesmo período no ano passado. Um crescimento de 95%.   

 

O Jornal da Amazônia 2ª edição desta terça-feira (2) traz ainda a informação sobre sindicância aberta pela Secretaria de Saúde do Amazonas para apurar atendimento a gêmeos recém-nascidos no Hospital de Jutaí. Um deles morreu e outro foi transferido para uma maternidade de Manaus. O bebê prematuro que nasceu no Hospital de Jutaí, a 750 km de Manaus, e que recebeu máscara de oxigênio improvisada com garrafa pet foi transferido na noite desta segunda-feira (1°) para a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Maternidade Ana Braga, na capital amazonense.



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Criado em 02/02/2016 - 16:49 e atualizado em 02/02/2016 - 14:49