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Indígenas ocupam prédios da Funai em todo o país

A mobilização nacional protesta contra atual política indigenista

Indígenas e organizações indigenistas promovem hoje(13) em todo o Brasil o movimento 'Ocupa Funai'. Os participantes ocupam os prédios da Fundação Nacional do Índio em todo o País em protesto contra o que eles chamam de medidas anti-indígenas adotadas pelo governo do presidente interino Michel Temer.

 

Segundo a Apib – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil existem 30 pontos de ocupação. Em Brasília, cerca de 130 índios, de acordo com a Apib, participaram do ato. Logo cedo eles se mobilizaram em frente ao prédio da Funai e depois uma comitiva seguiu para o Ministério da Justiça. Lá protocolaram uma carta com os principais pontos do manifesto.

 

A líder indígena Sônia Guajajara diz que há muito tempo os índios estão insatisfeitos com os rumos da política indigenista no Brasil. Mas que a possível indicação do general do Exército Franklimberg Ribeiro para chefiar a Funai teria motivado esta agenda nacional. Por pressão dos índios, a indicação do também general Roberto Peternelli como diretor da Fundação já tinha sido descartada.

 

Outros pontos criticados pelos manifestantes são os cortes sofridos pela Fundação Nacional do Índio tanto no orçamento quanto no número de funcionários e a possível transferência da responsabilidade do atendimento médico dos índios do governo federal para os municípios ou até mesmo a privatização do serviço.

 

A pauta é extensa e ainda inclui a posição contrária dos índios sobre a supressão da Funai da estrutura administrativa do Ministério da Justiça; a paralisação das atividades do Conselho Nacional de Política Indigenista; além de pedirem providência para os casos de violência contra os índios no estado do Mato Grosso.

 

A mobilização conta com o apoio dos servidores da Funai.

 

Ainda nesta edição, saiba que o número de mestre e doutores formados na Região Norte é cada vez maior. Um estudo do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, ligado ao ministério de Ciência e Tecnologia revela que em 1996, a região detinha 27 programas de mestrado e 135 titulados. No caso do doutorado, eram oito cursos e 21 titulados nos Estados do Norte.

 

Nos últimos anos, os números passaram para 181 cursos de mestrado e mais de 1.800 titulados; e 65 cursos de doutorado, com 300 pesquisadores diplomados.

 

O Jornal da Amazônia - 2ª edição é uma produção da equipe de Radiojornalismo da EBC - Empresa Brasil de Comunicação.



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Criado em 13/07/2016 - 17:07 e atualizado em 13/07/2016 - 14:58