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São Luís está entre as capitais com mais mortes por arma de fogo

O dado faz parte do Mapa da Violência do Brasil, de um levantamento

Quase um milhão de pessoas morreram por disparos de armas de fogo no país, entre 1980 e 2014. Cerca de 85% dessas mortes foram homicídios.

 

Os dados estão no Mapa da Violência do Brasil que mostra ainda que os homens, negros, entre 15 e 29 anos, estão no topo da lista das vítimas.

 

Só em 2014, segundo o estudo, as armas de fogo mataram quatro vezes mais que a  Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O mapa da violência mostra que esse cenário poderia ser bem pior se não fosse a política de desarmamento adotada no país desde 2003.

 

O pesquisador responsável pelo estudo, Julio Jacobo, acredita que, de lá pra cá, muitas mortes foram evitadas, mas ainda faltam políticas públicas para erradicar a violência. "A taxa de mortalidade a partir da Campanha do Desarmamento, a partir de 2003, permanece mais ou menos estagnada. O que está faltando é outras políticas para reverter o quadro da cultura da violência que temos no Brasil. Essas são as políticas que não se implementaram até o dia de hoje", explica. 

 

Em 2014, São Luís, no Maranhão, figurou entre as seis capitais brasileiras com maior índice de mortes por arma de fogo. Enquanto a taxa nacional foi de 21 vítimas a cada 100 mil habitantes, nessas capitais a taxa foi de 30 assassinatos a cada 100 mil. Julio Jacobo relaciona esses números a fatores sociais. 

 

O Brasil ocupa a 10ª posição entre as 100 nações com maiores taxas de homicídios por arma de fogo, listadas no Mapa da Violência. Com o pior resultado está Honduras, que apresenta uma taxa de 66 mortes a cada 100 mil habitantes.

 

O Jornal da Amazônia 2ª edição desta quinta-feira (25) traz ainda informações sobre o  resultado do julgamento de mais uma ação contra o governador do Amazonas, José Melo, e o vice, Henrique Oliveira. O placar ficou em 3 a 3 na sessão dessa quarta-feira (24), quando o juiz Felipe Thury, único que faltava votar, se posicionou contra a cassação dos diplomas dos políticos por falta de provas suficientes. Agora o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, desembargador Yêdo Simões, dará o chamado “voto de minerva”.

 



Cresce número de armas de fogo apreendidas no Mato Grosso

Criado em 25/08/2016 - 18:51 e atualizado em 25/08/2016 - 15:53