Billie Holiday, a dama do jazz, completaria 101 anos nesta quinta (7)

Billie Holiday só viveu por 44 anos, mas teve uma história tão cheia de tristezas, surpresas e aventuras que parece ter vivido um século. A grande Lady Day  é considerada a maior cantora de jazz de todos os tempos. E isso, acredite, sem conhecer qualquer nota musical, cantava com a alma.

Nesta quinta- feira (7), faria 101 anos.  Após a sua morte, não se passa uma semana sem que se ouça Billie cantar no rádio.

A menina Eleonora nasceu negra e pobre. O pai tinha 15 e a mãe 13 anos. A menina viveu de casa em casa até acabar em um reformatório aos 10 anos. Tinha sido estuprada por um vizinho. Aos 13 já havia se prostituído. Aos 15, desesperada sem nada para comer, entrou em um bar no Harlem e se ofereceu para dançar. Como era muito desajeitada, o pianista com pena  sugeriu que ela cantasse. Nascia ali a divina Billie Holiday. Aos 18 anos já se apresentava com orquestras famosas como as de Benny Goodman, Count Basie e Duke Ellington. Apesar de todo sucesso, sofria de depressão e se entregou as drogas e ao álcool.  Aos 44 nos deixou depois de uma overdose. Sua voz única e a interpretação emocional ficaram para sempre.

Billie Holiday, a dama do jazz, em mais um Momento Três. Ouça no player acima: “The Man in Love”, “A Fine Romance” e “Summertime”.

Momento Três vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h e às 22h, na Rádio Nacional FM Brasília. O programa também pode ter uma segunda edição às 14h durante a semana, ou ainda, entrar na programação aos sábados e domingos, sempre que um evento importante estiver em foco. O Momento Três tem produção e edição de Heloisa Fernandes e a apresentação de Fátima Melo.