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Na Trilha da História lembra os 30 anos da morte de Cazuza

Ouça entrevista com a mãe do compositor, Lucinha Araújo

Na Trilha da História

No AR em 07/07/2020 - 09:42

O Na Trilha da História dedica o episódio desta semana à memória de Cazuza, que morreu em decorrência da Aids há exatos 30 anos, em 7 de julho de 1990. A trajetória do compositor é descrita a partir das lembranças da mãe dele, Lucinha Araújo, presidente e fundadora da Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças abandonadas e portadoras do vírus HIV. Ela também é autora do livro “Cazuza - Só as mães são felizes”, escrito em parceria com a jornalista Regina Echeverria.

Ouça o episódio no player acima.

Alternando entre episódios tristes e bem-humorados, Lucinha deu detalhes sobre a infância e adolescência do compositor, a formação da banda Barão Vermelho, a carreira solo e o tratamento do filho contra a Aids. Ela também definiu a personalidade e o temperamento de Cazuza: alegre, amoroso e “exagerado”, como na famosa canção.

Um dos letristas mais aclamados por críticos da música brasileira, Cazuza deixou 126 músicas gravadas em seus oito anos de carreira. O cantor e compositor foi diagnosticado com Aids em 1987, mas, segundo a mãe dele, é provável que ele tenha contraído o vírus alguns anos antes. Na época, a Aids era muito desconhecida e não havia médicos brasileiros especializados no tema. A família passou várias temporadas em Boston, nos Estados Unidos, para tentar controlar a doença. Apesar de todos os esforços, ele morreu depois de pouco mais três anos de tratamento, aos 32 anos de idade.

Livro "Só as mães são felizes", de Lucinha Araújo

 

Trilha Sonora

Confira as músicas interpretadas por Cazuza e selecionadas para este episódio: “Todo amor que houver nesta vida” (Cazuza e Frejat); “Por que a gente é assim” (Cazuza, Frejat e Ezequiel Neves); Exagerado” (Cazuza, Leoni e Ezequiel Neves); “Codinome Beija-Flor” (Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias); “O Tempo não para” (Arnaldo Brandão e Cazuza); “Vida louca Vida” (Bernardo Vilhena e Lobão); e “Pro dia nascer feliz” (Cazuza e Frejat).

Conheça o Na Trilha da História

Atenção para mudanças nos horários do programa:

Em razão da crise do coronavírus, Nacional do Rio e a Nacional da Amazônia estão veiculando uma programação especial. Quando a situação voltar à normalidade, o Na Trilha da História voltará ao horário normal nessas emissoras. Confira a grade de transmissão para esta semana:

Sábado, 11h: Rádio Nacional FM Brasília 96,1 MHz, com reprise na quinta-feira, às 22h;

Sábado, 11h: Rádio Nacional AM Brasília 980 kHz; com reprise no domingo, às 11h;

Domingo, 11h: Rádio Nacional do Rio de Janeiro 1.130kHz;

Sábado, 7h: Rádio MEC do Rio 800kHz, com reprise no domingo, às 7h;

Quinta, 22h: Rádio MEC FM Rio 99,3 MHz;

Sábado, 11h (horário de Brasília): Rádio Nacional da Amazônia 11.780kHz e 6.180kHz em rede com a Rádio Nacional do Alto Solimões AM 670 kHz, FM 96,1 MHz, com reprise no domingo, às 11h.

O Na Trilha da História é apresentado pela jornalista Isabela Azevedo. Sugestões para o programa podem ser enviadas para culturaearte@ebc.com.br. Caso queira receber notícias do programa pelo WhatsApp, envie uma mensagem para (61) 98375-4918.

Os áudios do Na Trilha da História podem ser disponibilizados para retransmissão, sem fins comerciais, por meio da licença Creative Commons CC BY-NC-ND. Esta licença permite que os programas sejam retransmitidos desde que não sejam editados e mantenham o crédito da Rádio Nacional e da Rádio MEC - Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em caso de interesse, basta enviar um e-mail para culturaearte@ebc.com.br.

 

 

Criado em 07/07/2020 - 10:57 - Episódio Na Trilha da História - Cazuza

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