O duelo desta segunda-feira (2) entre Brasil e México opõe duas equipes com semelhanças na estratégia de utilização de jogadores durante a primeira fase da Copa do Mundo na Rússia. Isso é o que revela um levantamento sobre os números de atletas que entraram em campo e os que ficaram de fora. Enquanto Tite é conhecido por ser mais conservador e manter a formação, Juan Carlos Osório, técnico adversário, é famoso por modificações constantes.
Relacionando apenas os números, a par das diferenças táticas, há mais proximidade do que distância. No caso brasileiro, seis jogadores ainda não entraram em campo (os goleiros Ederson e Cássio, os zagueiros Marquinhos e Geromel, o volante Fred e o atacante Taison). Já o México não utilizou cinco atletas durante a primeira fase. Outra semelhança é que tanto no Brasil como no México apenas quatro atletas jogaram os 270 minutos na primeira fase.
Tunísia mutante e Austrália conservadora
Entre todas as seleções que disputaram a fase de grupos em 2018, apenas a Tunísia utilizou os 23. Outras seleções que se destacaram nesse quesito foram Bélgica, Inglaterra, Portugal e Polônia (equipes que utilizaram 21 atletas). Por outro lado, a equipe que teve a menor variação de jogadores em campo foi a Austrália (oito foram titulares absolutos nas três partidas).