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PA: entidades de direitos humanos fazem diligências para apurar assassinatos

Representantes dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, da Ordem dos Advogados do Brasil e familiares se reuniram nesta quinta-feira (25) para discutir a morte de dez trabalhadores rurais no município de Pau d’Arco, no Pará

Representantes dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, da Ordem dos Advogados do Brasil e familiares se reuniram nesta quinta-feira (25) para discutir a morte de dez trabalhadores rurais no município de Pau d’Arco, no Pará.

Segundo informações da CPT – a Comissão Pastoral da Terra - dez posseiros, entre eles uma mulher, foram assassinados durante uma ação conjunta das polícias militar e civil para reintegração de posse em um acampamento na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’Arco, no Pará.

Pela manhã, deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado estiveram com a Promotora de Justiça Agrária do Ministério Público do Pará, Ione Nakamura, para tratar dos assassinatos. Nakamura explicou que os corpos já foram identificados, sendo que sete são da mesma família. Segundo ela, o MP analisa se houve modificação da cena do crime.

“A cena do crime é muito importante pra se apurar as responsabilidades e o que aconteceu naquele momento. E o que aconteceu naquele momento é que os corpos foram retirados do local e que foram encaminhados para o hospital. E isso possivelmente vai ser apurando também, vai ser investigado pelos promotores que estão acompanhando a situação”, relara Ione.

Ainda segundo a promotora, a Fazenda Santa Lúcia é uma área bastante conflituosa, com ações de reintegração de posse e onde crimes como homicídio e tentativa de homicídio são investigados.

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social afirmou que a operação cumpriu 16 mandados judiciais e que “os policiais foram recebidos a tiros por um grupo fortemente armado e que já vinha sendo investigado por diversas ocorrências”.

Também por nota, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Pará disse que matar sem terras é uma das políticas sociais adotadas pelo governo do estado para solucionar o problema de terras. 

Confira ainda no Repórter Amazônia desta quinta-feira (25):

- Comissão investiga suspeita de irregularidades na renovação de contratos entre empresas de ônibus e prefeitura de Rio Branco;

- Postos de saúde no Tocantins reforçam atendimento no último dia da campanha contra a gripe e em Mato Grosso a mobilização foi prorrogada.

Criado em 25/05/2017 - 19:30