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PA: Justiça determina bloqueio de bens de empresas por irregularidades em aterro sanitário

Três empresas que atuam no Aterro Sanitário de Marituba, na Região Metropolitana de Belém, tiveram bens bloqueados nessa sexta-feira

No AR em 08/12/2017 - 20:21

A juíza Tarcila Maria Souza de Campos, da comarca de Marituba, determinou o bloqueio mais de 54 milhões de reais das empresas Guamá Tratamento de Resíduos, Solvi Participações e Revita Engenharia. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (08) . O bloqueio visa garantir o tratamento de chorume do aterro sanitário de Marituba. De acordo o Ministério Público Estadual do Pará, as empresas terão 20 dias para apresentar a medida emergencial de tratamento do chorume.

Na última quarta-feira, o Ministério Público do Pará e a Polícia Civil iniciaram a Operação Gramacho, que apura irregularidades no funcionamento do Aterro Sanitário de Marituba, na região metropolitana de Belém. A operação resultou na prisão de três diretores da empresa Guamá Tratamento de Resíduos, que opera o aterro.

As prisões ocorreram em São Paulo e na Bahia. Os acusados já estão na capital paraense. Quatro processos criminais seguem em andamento. Os diretores da empresa Guamá são investigados por danos ambientais.

Em janeiro, na ausência de mais lagoas para armazenamento de chorume, a Guamá teria despejado o líquido bruto no solo sem impermeabilização. O poluente atingiu Igarapé Pau Grande, no Refúgio da Vida Silvestre, unidade de conservação de proteção integral.

As empresas sob investigação foram procuradas pela reportagem, mas até o fechamento desta edição não obtivemos retorno.

Também são destaques do Repórter Amazônia dessa sexta-feira, 8:

- Presídios do Amazonas têm a maior superlotação do país, segundo o Ministério da Justiça

- Surto de sarampo na Venezuela deixa Roraima em estado de alerta

- Fiéis prestam homenagens a Nossa Senhora da Conceição em São Luís

Criado em 08/12/2017 - 20:23