A partir de abril começa o processo de interiorização dos imigrantes venezuelanos que estão em Roraima para as capitais São Paulo e Manaus.
A ideia é levar essas pessoas a estados com mais estrutura e aliviar a superlotação do estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela e acaba sendo uma das principais entradas do Brasil, para os venezuelanos.
Na capital paulista, são 300 vagas para abrigar os imigrantes; e em Manaus, 180.
Inicialmente, devem chegar a São Paulo, 180 pessoas, que devem ficar em centros de acolhida para pessoas em situação de rua e em espaços destinados a imigrantes.
A entidade Conectas, uma organização não governamental que acompanha a situação dessas pessoas, vai priorizar homens e mulheres solteiros para ir a São Paulo, como forma de testar a experiência e avaliar como deve funcionar para as famílias e crianças.
Desde 2015, mais de trinta mil venezuelanos pediram refúgio ou residência temporária no Brasil. Por dia, entram de 600 a 800 venezuelanos no país, mesmo que não firmem residência.
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