A região do Araguaia recebe, a partir de desta segunda-feira (16), uma missão da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Até o dia 20 de julho serão feitas escavações, reconhecimento de novos pontos e visitas a locais de memória, tudo relacionado à guerrilha do Araguaia.
A equipe é composta por um médico-perito; uma arqueóloga forense, uma bioantropóloga, três geofísicos e cerca de oito familiares de desaparecidos políticos.
A missão está dividia em dois grupos. Um participa de escavações e coleta de depoimentos em Marabá e São Geraldo do Araguaia, no Pará. Outro fará reconhecimento e georreferenciamento de pontos localizados em cidades mais distantes, podendo chegar a municípios do estado de Tocantins.
A Comissão Especial tem como finalidade fazer o reconhecimento de pessoas mortas ou desaparecidas em razão de violações aos direitos humanos ocorridas após o regime civil-militar de 1964. Também promove esforços para localização dos corpos e adotar medidas para o cumprimento das recomendações da Comissão Nacional da Verdade. As informações são do Ministério Público Federal.
Também são destaques do Repórter Amazônia desta segunda-feira (16):
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