Tem professor, tem escola, mas não tem como chegar ao local. Esta é realidade de mil e dez alunos da rede municipal de ensino da capital rondoniense, que dependem do transporte escolar fluvial.
O problema recorrente de interrupção do serviço fornecido por uma empresa terceirizada, já provocou atraso no calendário escolar.
Na noite de terça-feira (26), a Secretaria de Educação do Município comunicou a Flecha Tur, que há 10 de dez anos ganha as licitações do transporte escolar fluvial de Porto Velho, a rescisão do contrato.
O secretário municipal de educação, César Licório, afirma que a gestão municipal estuda algumas ações emergenciais, entre elas, um auxílio financeiro para que os próprios pais levem as crianças à escola.
Licório afirma ter se comprometido com a Câmara de Vereadores e com o Ministério Público para que as aulas retornem em até 15 dias.
A Prefeitura pretende assumir a gestão do transporte escolar. Para isso, conseguiu linha de crédito para comprar 130 ônibus e cerca de 80 voadeiras. A reportagem entrou em contato com a Flecha Tur, mas a empresa não se manifestou sobre o caso.
Também são destaques do Repórter Amazônia desta quarta-feira (26):
-Justiça libera atividades do Programa Amapá Jovem
-Boa Vista ganha dois novos postos de triagem para imigrantes
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-Termina amanhã prazo para solicitar segunda via do título eleitoral