Ao todo, 24.092 barragens foram cadastradas por órgãos estaduais e federais de fiscalização até 2017. A Agência Nacional das Águas (Ana) avalia que esse número seja, pelo menos, três vezes maior.
A maioria dos represamentos artificiais no Brasil, 41%, são barragens de irrigação. Além dos represamentos para acúmulo de água e para geração de energia, essas barragens também são construídas para armazenar rejeitos de minérios ou industriais.
O Relatório da Ana avaliou que aspectos da própria barragem podem influenciar na ocorrência de acidente. Outro ponto avaliado foi a possibilidade de dano externo causado por acidentes ou rompimentos das estruturas, como o impacto nas populações localizadas nas áreas das barragens.
723 têm a classificação mais alta nas categorias de risco e dano potencial associado. Mais de 90% estão no nordeste. Na região norte, Pará, Rondônia e Tocantins apresentam esse alto risco duplo. Uma delas é a Barragem Cia de Tocantins, no município paraense de Xinguara.
No Brasil, 45 estruturas foram indicadas pelos órgãos fiscalizadores como mais preocupantes. A maioria devido a problemas de baixo nível de conservação da barragem.
A reportagem completa está no Repórter Amazônia desta terça-feira (20) que traz outros destaques:
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