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Cheia dos rios no Amazonas afeta mais de 460 mil pessoas

A Defesa Civil reconheceu mais três municípios em situação de

Subiu para 47 o número de municípios em situação de emergência no Amazonas por causa da cheia de rios. Os últimos a ingressarem na lista, nessa terça-feira (16), foram Japurá, Careiro e Maués. Essas três cidades somam cerca de quinze mil pessoas afetadas.
 

O município de Boca do Acre continua em estado de calamidade pública, mas o nível do Rio Purus apresenta descida gradativa do nível das águas.
 

Outras quatro cidades estão em situação de alerta: Nova Olinda do Norte, afetada pelo Rio Madeira; Itapiranga, na região do médio Amazonas; São Sebastião do Uatumã e Nhamundá, no Baixo Amazonas.
 

Em todo o estado, cerca de 460 mil pessoas sofrem as consequências da cheia dos rios.
 

Os atingidos recebem ajuda humanitária. De acordo com o secretário adjunto da Defesa Civil do Amazonas, Hermógenes Rabelo, o objetivo é minimizar os efeitos das cheias para a população.
 

"O objetivo maior é garantir é a garantia da segurança nutricional da população, principalmente a mais vulnerável, que é a população ribeirinha. É a garantia da saúde também, com a saúde básica. E alguns que precisam ser deslocados para moradias e casa de familiares ou até mesmo para hoteis ou abrigos provisórios. A gente também está construindo passarelas acima das ruas que estão alagadas. Aqui o que a gente faz quando o morador não quer sair da casa, é se a casa for de madeira, elevar o piso para que eles continuem nas residências”
 

Até o momento, a Defesa Civil estadual já distribuiu 556 toneladas de alimentos não perecíveis às famílias afetadas pela enchente em todo o Amazonas. Outros produtos como colchões, redes, cobertores, mosquiteiros, produtos de higiene pessoal, medicamentos, água potável e mais de 850 kit´s de madeira para a construção de pontes e marombas, também foram disponibilizados a população afetada.
 

O secretário adjunto da Defesa Civil, Hermógenes Rabelo, explica que as cheias no estado acontecem em três fases. A primeira de fevereiro a meados de abril e atinge o sudeste e oeste do estado. Já a segunda acontece da segunda quinzena de abril até a segunda quinzena de maio. Neste período, o aumento das águas acontece na parte central, na calha do rio Solimões. Os rios que estão localizados nessas áreas já começaram a baixar.
 

Já a terceira fase, que é a atual, atinge a capital Manaus até a fronteira com o Pará. Os rios desta localidade estão cheios. O Rio Negro chegou nesta terça-feira a 29 metros e 6 centímetros. Mas já apresenta sinal de vazante.
 

Segundo Hermógenes Rabelo, a previsão é de que a situação no estado se normalize a partir de agosto.

 

Confira ainda no Repórter Amazônia desta quarta-feira, 17: obra em Aeroporto de Rio Branco reduz horário de pousos e decolagens; campanha intensifica combate ao escalpelamento no Pará. E mais: apresentação de quadrilhas marca o início de mais uma edição do Festival Folclórico de Parintins.

 

O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30 pela Rádio Nacional da Amazônia.



Criado em 17/06/2015 - 23:31 e atualizado em 17/06/2015 - 20:11