A partir de 5 de julho, os resíduos sólidos de Belém vão ser depositados em um aterro sanitário de Marituba, o único no Pará em condições de armazenar e tratar o lixo. Mas, o prefeito Geraldo Coutinho garante: após o fim do Lixão do Aurá, o local será recuperado.
“Nós estaremos, inclusive, buscando parcerias a partir do fechamento. Como nós estaremos de acordo com a legislação federal, a gente se habilita, também, a fazer convênios e a buscar recursos, tanto federal quanto estadual, para a recuperação ambiental da área do Aurá”, destacou.
Confira outros destaques do Repórter Amazônia
O promotor de Meio Ambiente Raimundo Morais também informou que a administração dos resíduos sólidos de Belém vai ser acompanhada de perto pela sociedade.
“Construir uma sistemática, uma gestão de resíduos sólidos transparente, controlável pelo poder público e pela sociedade. Fazer com que todos os agentes interessados participem do processo, com contratos aprovados previamente, onde os seus custos sejam considerados, sejam, de fato, justificáveis, e mais do que isso: que nós teremos condições de acompanhar se a tarefa está sendo cumprida, se o que está sendo pago é correspondente ao serviço que foi feito”.
O Aurá recebe, em média, 35 toneladas de lixo por dia de toda a região metropolitana, que vem de Belém, Ananindeua e Marituba. Esses resíduos sólidos são fonte de renda para mais de mil catadores dos três municípios.
Confira, ainda, no Repórter Amazônia desta terça-feira (16):
- Fábricas em Manaus são investigadas por descarte irregular de lixo.
- Procon notifica empresas aéreas por redução de voos no Maranhão.
E mais:
- Começa período de inscrição para Festival de Videoclipes no Tocantins.
O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h30, pela Rádio Nacional da Amazônia.