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Imigração desordenada pode causar emergência na saúde pública de Roraima

Preocupação é com riscos de epidemias e desassistência à população

Relatório feito pela comissão de saúde do gabinete integrado de gestão migratória do governo de Roraima descreve a situação atual referente à crise migratória na Venezuela.


Segundo a publicação, o fluxo contínuo e desordenado de venezuelanos para o estado pode ser fator para uma emergência na saúde pública local. O relatório afirma que os impactos socioeconômicos e ambientais resultariam em epidemias e risco de desassistência à população.

 

As principais preocupações segundo o estado são acompanhamento dos pacientes atendidos pela atenção primária, como o início tardio do pré-natal, atualização do cartão de vacinação e as doenças que podem surgir devido à situação de vulnerabilidade social dos imigrantes, como tuberculose, hanseníase, e doenças sexualmente transmissíveis.

 


Dados do Ministério da Saúde apontam que Roraima foi o estado da região amazônica que mais notificou casos de malária importada de outros países, com 2.517 casos ou quase 70% do total na Amazônia. E 77% das notificações vieram da Venezuela. Segundo o pronto atendimento do Hospital Geral de Roraima, principal unidade de saúde do estado, o número de venezuelanos atendidos aumentou de 324 em 2014 para 1.240 no ano de 2016, um aumento 382%.

 


Outros destaques do Repórter Amazônia desta segunda-feira (5): - Tocantins está entre os estados com maior ausência no Enem; - Artistas e acadêmicos dizem adeus a Ferreira Gullar, no Rio; -  Semana de Direitos Humanos tem programação especial no Acre.

 

O Repórter Amazônia vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30, pela Rádio Nacional da Amazônia e às 16h30 (horário local), na Rádio Nacional do Alto Solimões.



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Criado em 05/12/2016 - 22:05 e atualizado em 05/12/2016 - 20:05