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Acre registra aumento de quase 60% em casos de sífilis

Registros passaram de 574 para 1007 de 2016 para 2017

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 15/03/2018 - 10:22

O Acre registrou aumento de 57% nos casos de sífilis adquirida, contraída a partir de relações sexuais sem proteção, entre 2016 e 2017. Os registros passaram de 574 para 1007 de um ano para o outro.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde, divulgados em 2017, o Acre registrou 419 casos de sífilis em gestantes.

No mesmo período, a sífilis congênita (transmitida de mãe para filho) teve um aumento considerável em relação ao ano anterior, passando de 86 casos registrados em 2016 para 102 em 2017. Em 2018, já são 10 casos confirmados de sífilis congênita.

Para representantes da Divisão Estadual de DSTs/AIDS e Hepatites Virais da Sesacre, o aumento pode ser explicado porque as notificações passaram a ser obrigatórias nas unidades de saúde.

A doença infectocontagiosa é causada pela bactéria treponema pallidum. Lesões, nem sempre doloridas, são os primeiros sintomas da sífilis. Chamadas de cancros, elas geralmente aparecem nos órgãos genitais, mas podem ocorrer também na pele, na gengiva, na palma das mãos e na planta dos pés.

Mesmo sem tratamento, essas lesões costumam desaparecer em alguns dias, mas a doença continua ativa no organismo. O tratamento é feito com penicilina e há cura quando realizado adequadamente.

Ouça o Repórter Nacional - Amazônia (7h40) desta quinta-feira (15):

 

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Tags:  sífilis acre

Criado em 15/03/2018 - 10:24

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