Cerca de 100 pessoas participaram nesta sexta-feira de uma audiência pública para discutir a destinação adequada dos resíduos produzidos na região metropolitana de Belém.
A audiência foi chamada pelo Ministério Público e ocorreu na cidade de Marituba. A empresa responsável pela coleta e tratamento dos resíduos reforçou a decisão de encerrar as atividades no local no próximo dia 31 de maio.
A promotora de Justiça Ana Maria Magalhães fez uma apelo para que as prefeituras dos municípios da região metropolitana de Belém se envolvam na busca de soluções.
A empresa responsável pelo aterro em Marituba argumenta que existem restrições técnicas e econômicas para a continuidade do serviço. O valor pago pelas prefeituras por tonelada de resíduo depositada – cerca de R$ 64 – é considerado insuficiente. Houve tentativa de renegociação para R$ 114 por tonelada, mas os gestores municipais não concordaram com o reajuste.
O aterro atual também já opera com capacidade máxima. A ampliação não foi autorizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Lideranças do Fórum Permanente Fora Lixão de Marituba preparam uma manifestação para o dia 31 de maio. O fórum é contrário à continuidade do aterro e também espera providências das prefeituras.