Quem mora ou já visitou a capital de Mato Grosso se depara com vias interditadas, construções inacabadas e vagões de uma obra de mobilidade urbana que deveria ter ficado pronta para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014: o VLT.
Esta semana governos federal e estadual se reuniram para buscar uma solução definitiva para o problema de mobilidade na região metropolitana de Cuiabá.
A comissão formada por representantes da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério de Desenvolvimento Regional, e secretarias de Estado de Mato Grosso, tem um prazo máximo de 120 dias para apresentar uma proposta.
Entre os problemas para a conclusão do VLT estão ações na Justiça contrárias a execução da obra.
A proposta será construída em parceria com órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União e Advocacia Geral da União.
A obra do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros e já consumiu mais de 1 bilhão reais em recursos públicos.