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MP-RO cobra medidas urgentes para comunidades que estão há 5 anos sem água tratada

Pelo menos seis distritos da capital Porto Velho permanecem tendo acesso apenas à água sem nenhum tratamento desde 2014, depois da cheia histórica do Rio Madeira  

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 17/07/2019 - 12:15

Em Rondônia, a cheia histórica do Rio Madeira de 2014 deixa reflexos até hoje. Pelo menos seis distritos da capital Porto Velho permanecem tendo acesso apenas à água retirada do Rio sem nenhum tratamento.

Por isso, Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual recomendaram que a Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd) adote todas as providências para fornecer água potável aos moradores das comunidades de Conceição do Galera, Papagaios, Cavalcante, Curicacas, Nazaré e Terra Caída.

A orientação tem caráter de urgência.

Na recomendação, o procurador da República Raphael Bevilaqua e o promotor de Justiça Jesualdo Eurípedes Leiva cobram a apresentação de um cronograma com locais a serem beneficiados com o fornecimento de água encanada, datas de início e conclusão das obras. As informações também devem ser divulgadas no site da Caerd.

Os procuradores e promotores denunciam ainda a existência de um mercado paralelo de água formado pelos chamados “pipeiros”, que além de comercializar um produto sem qualquer tratamento, limitam o acesso à água àqueles que têm condições de pagar, e caro, pela água.

O prazo para que a Caerd manifeste se irá acatar ou não a recomendação é de dez dias, a partir da notificação.

A Companhia de Águas informou que já foi notificada e na próxima segunda-feira vai realizar uma reunião sobre as medidas a serem adotadas.

Ouça o Repórter Nacional - Amazônia:

 

Criado em 17/07/2019 - 14:37 - Episódio Janela AMZ 12h30 17-07-19

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