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Comunidades indígenas apresentam infestações de bicho-de-pé

Ministério da Saúde e Agência da ONU desenvolvem ações para combater a tungíase

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 26/08/2019 - 14:07

A Secretaria de Saúde Indígena - Sesai - e a Opas - Organização Pan-Americana da Saúde já visitaram comunidades dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Alto Rio Negro e Yanomami, no Amazonas.

A ação, que ocorre desde 2018, é para combater a tungíase, doença popularmente conhecida como bicho-de-pé.

A doença é provocada por uma pulga, que se alimenta do sangue de humanos e animais, e provoca poucos impactos quando se fala em um ou dois bichos de pé. Mas nas aldeias indígenas que estão sendo acompanhadas pela ação, as pessoas apresentam altos níveis de infestação.

Segundo a assessora da OPAS para doenças negligenciadas, Isabelle Roger, quando ocorrem lesões múltiplas, a tungíase pode levar à desfiguração e à mutilação dos pés, reduzindo a mobilidade da pessoa afetada. A doença é mais comum em áreas pobres, como nas habitações que não têm piso porque o contato é direto com a terra possibilitando maior contato com a pulga.

Durante as visitas, uma loção à base de dimeticona é aplicada nos humanos e nos animais. O produto asfixia as tungas alojadas no interior da pele e permite que em sete dias todos os insetos sejam eliminados do corpo. Também é feita uma vermifugação com inseticida na área.

O processo tradicional de extrair as pulgas com agulhas não é recomendado.

Ouça o Repórter Nacional - Amazônia (12h30) desta segunda-feira (26):

 

Criado em 26/08/2019 - 14:11

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