Trabalhadores da Educação em MT decidem continuar greve iniciada há mais de 70 dias

Governo do estado promete cortar o ponto de quem não voltar ao trabalho

A assembleia dos trabalhadores da educação em Mato Grosso foi realizada na tarde de hoje (5) e deliberou pela continuidade da greve. Depois da plenária, os trabalhadores fizeram uma passeata pelo centro administrativo de Cuiabá.

A principal reivindicação dos trabalhadores é o reajuste salarial de 7,69%. Valdeir Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, afirma que a categoria não vai recuar.

A greve iniciada no dia 27 de maio foi declarada ilegal no último dia 30 pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O sindicato da categoria foi notificado para que o retorno ao trabalho ocorresse até esta segunda-feira.

Além do corte de ponto, o governo estadual promete abrir processos administrativos e até mesmo demitir servidores.

A Secretaria de Educação alega que parte da pauta de reivindicações foi atendida, o que inclui o pagamento de férias proporcional aos servidores contratados e o chamamento de 681 profissionais do concurso de 2017.

As outras reivindicações encontrariam impeditivos na lei de responsabilidade fiscal e nas dificuldades financeiras do estado.

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