O MP afirma que o porto onde ocorria o carregamento da carga de fertilizante não tinha licença de operação e que o próprio proprietário do empreendimento informou que a licença ainda estaria em tramitação na Secretaria de Meio Ambiente do Estado.
Dados preliminares apontam que a balsa ainda estava atracada no porto quando virou. Segundo o Ministério Público, após a maré começar a baixar, o comandante teria solicitado que a embarcação fosse retirada da posição em que estava e colocada às margens do rio. Porém, a manobra não foi autorizada por um funcionário do porto que alegou que a documentação de liberação não estava pronta.
Com a baixa da maré, a balsa teria ficado desequilibrada e virou derramando a carga de fertilizante no rio.
A carga pertence à empresa Tocantins; e tinha como destino o porto da Cargil, em Santarém.
A Divisão Especializada em Meio Ambiente da Polícia Civil intimou todos os envolvidos no acidente, entre eles, o comandante da embarcação, tripulantes, responsáveis pelo porto e o proprietário da balsa.
A reportagem não conseguiu contato com a empresa de transportes nem com a dona da carga.
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