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No Amapá, mulheres que sofreram escalpelamento transformaram a dor em trabalho voluntário para ajudar outras vítimas

Hoje é o Dia Internacional do Voluntário

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 05/12/2019 - 10:02

Foi por meio do trabalho voluntário que Rosinete Ferrão conseguiu forças para seguir em frente, após sofrer um acidente grave e muito comum na região amazônica: o escalpelamento. Ela perdeu as sobrancelhas e o couro cabeludo, que foram arrancados bruscamente após os cabelos ficarem presos no eixo do motor de um barco.

Atualmente, Rosinete é presidente da Associação das Mulheres Ribeirinhas e Vítimas de Escalpelamento da Amazônia, com sede no Amapá. Trata-se de uma organização não-governamental que presta apoio gratuito a pessoas que, assim como ela, viveram essa tragédia e precisam lidar com as sequelas físicas e psicológicas.

Todas as mulheres que atuam voluntariamente na associação sofreram escalpelamento. A luta delas resultou na criação da lei que obriga a proteção dos motores dos barcos e outros benefícios como indenizações e cirurgias reparadoras. É um trabalho difícil e sem remuneração, segundo Rosinete, mas feito com muito amor.

Quem quiser colaborar com o trabalho da Associação das Mulheres Ribeirinhas e Vítimas de Escalpelamento da Amazônia ou fazer doações pode ligar no número DDD 96 - 99129-6173. 

Ouça o Repórter Nacional - Amazônia desta quinta-feira (05) 7h30:

Criado em 05/12/2019 - 10:12

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