Cerca de cinco mil pessoas, a grande maioria mulheres, participaram, em Brasília, de um ato seguido de marcha, para marcar o Dia Internacional da Mulher, nessa quinta-feira, 8 de março.
A concentração começou debaixo de chuva, em frente ao Museu Nacional. O trânsito na região não foi afetado.
Antes da marcha, em cinco tendas montadas em frente ao Museu Nacional, música e discursos animaram as participantes, a maioria delas representantes de organizações feministas, entidades sindicais, partidos, movimentos sociais e estudantis. Iara Alves, da organização lésbica Coturno de Vênus, reclamou da lesbofobia na sociedade.
Cláudia Macedo, representante de uma organização feminista, salientou dados sobre o feminicídio, que é o assassinato de mulheres por homens:
Outro tema abordado foi o racismo. A representante da Frente das Mulheres Negras, Josiane Santos, salientou que, após dez anos da criação da Lei Maria da Penha, os efeitos da norma ainda não protegem as mulheres dessa raça.
Depois do ato, a marcha passou pela Catedral, por vários ministérios e foi encerrada na Alameda dos Estados.
Confira nesta edição do Repórter Nacional - Brasília:
- Mulheres policiais representam menos de 20% do quadro das polícias militar e civil do DF
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