CPI da Pedofilia divulga resultado de operações contra rede de abuso no Distrito Federal

Nas duas operações, as vítimas têm idades entre 12 e 16 anos de idade, são de baixa renda e vivem na periferia do Distrito Federal e entorno

A CPI da Pedofilia divulgou nesta quinta-feira (18) o resultado da segunda fase em duas operações. A Operação Erástes identificou 145 grupos de whatsapp, com média de 200 participantes cada, que divulgavam conteúdo pornográfico infantil.

Quinze celulares foram apreendidos e serão encaminhados à Polícia Civil para serem periciados.

Na primeira fase dessa operação, a CPI identificou um suspeito de alimentar a rede com fotos e vídeos de menores. O número de telefone dele participava de seis grupos, com um total de 970 integrantes.

Já na segunda fase da Operação Crisálida, as investigações apontaram para a utilização de um site de relacionamentos para a exploração de adolescentes. Também foi identificado o uso de salas de bate-papo para divulgar fotos e promover encontros sexuais com as jovens exploradas.

O delegado da Polícia Civil Rendel Fonseca explica como os exploradores agiam.

Nas duas operações as vítimas têm idades entre 12 e 16 anos de idade, são de baixa renda e vivem na periferia do Distrito Federal e entorno. O presidente da CPI da Pedofilia, deputado Rodrigo Delmasso, do PRB, fez um apelo ao Congresso para que endureça as punições para este tipo de crime.

Ninguém foi preso. As autoridades vão aguardar o fim das investigações para definir as eventuais responsabilidades.

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