Em 17 escolas do Paranoá e do Itapoã que atendem crianças e adolescentes é comum a falta de controle das pessoas que entram e saem e, por isso, não é difícil encontrar armas de fogo dentro dessas instituições de ensino. Mesas, carteiras e outros bens são depredados com frequência.
Essas informações constam no último relatório do 20º Batalhão de Polícia Militar, que faz o policiamento das escolas nas duas cidades do DF. O documento mostra também que a venda de bebidas alcoólicas perto das unidades de ensino é uma atividade corriqueira. E que professores são ameaçados constantemente por alunos.
A diretora do Sinpro - Sindicato dos Professores, Luciana Custódio, acredita que esses problemas podem ser resolvidos com investimentos públicos na educação.
O promotor de justiça do Ministério Público, Bernardo Matos, sinaliza que o órgão vai trabalhar para conseguir educação integral para o maior número de alunos do Paranoá e Itapoã para tentar diminuir a criminalidade.
Para contribuir para que a insegurança diminua nas escolas do Paranoá, o administrador regional da cidade, Sérgio Damasceno, comprometeu-se em melhorar a iluminação das áreas próximas às escolas. Também em fazer um mapeamento para saber quais instituições de ensino têm bares em suas proximidades.
Outros destaques do Repórter Nacional - Brasília (7h30) desta sexta-feira (23):