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Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta a morte de sete pessoas a cada hora em 2016

Os estados que apresentaram maiores taxas de mortes violentas intencionais foram Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Pará

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, sete pessoas morreram assassinadas no Brasil a cada hora no ano em 2016.  Ao todo, foram mais de 61 mil mortes violentas intencionais no período, o maior número já registrado pela série histórica do Anuário, e que só encontra similaridade na comparação com grandes tragédias. É como se a cada ano o Brasil sofresse um ataque de bomba atômica por ano, dizem os pesquisadores.

Os estados que apresentaram maiores taxas de mortes violentas intencionais foram Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Pará, todos esses estados superando a taxa de 50 mortes violentas por 100 mil habitantes.


Além disso, de acordo com o anuário, foi registrada uma queda nos gastos com Segurança Pública em 2016. Juntos, União, Estados e Municípios despenderam R$ 81 bilhões com o setor, uma queda de  quase 3% em relação a 2015. Os cortes promovidos pelo Governo Federal foram os mais significativos, com 10% a menos do que o montante utilizado em 2015. Os recursos destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública caíram 30% e os do Fundo Nacional Antidrogas de quase 65%. A exceção foi o Fundo Penitenciário Nacional, que teve acréscimo de 80% em 2016.

O anuário se baseia em informações fornecidas pelos governos estaduais, pelo Tesouro Nacional, pelas Polícias Civil e Militar, entre outras fontes da Segurança Pública. De acordo com os pesquisadores, a publicação é uma ferramenta importante para a promoção da transparência e da prestação de contas na área, contribuindo para a melhoria da qualidade dos dados.


 

Criado em 30/10/2017 - 20:52 - Episódio Repórter Nacional Edição 18H

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