A arquiteta Mônica Benício, companheira da vereadora Marielle Franco, prestou depoimento à Divisão de Homicidios do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (20). Além dela, também foi ouvida uma assessora do PSOL, partido de Marielle, mas não a mesma profissional que estava com a vereadora dentro do carro no momento em que ela foi assassinada junto com o seu motorista Anderson Gomes.
O deputado estadual Marcelo Freixo também esteve na divisão, mas apenas para dar apoio às depoentes. Ele disse que todas as pessoas que tinham relação pessoal ou profissional com Marielle vão ser ouvidas para ajudar a esclarecer a motivação do crime.
Freixo também voltou a enfatizar que Marielle Franco nunca foi ameaçada mas que após sua morte, o partido está tomando providências para garantir a segurança da vereadora Talíria Petrone, de Niterói, que recebeu uma ameaça de bomba no final do ano passado.
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados a tiros na quarta-feira passada (14), após saírem de um evento, no centro do Rio. Até o momento, a polícia já conseguiu descobrir que os projéteis utilizados no crime foram desviados de um lote comprado pela polícia federal. O disque denúncia também já recebeu cerca de 30 comunicações sobre o caso, que foram repassadas aos investigadores.
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